O Brasil terá uma nova Bolsa de Valores?

Com diversas ações listadas na B3, a Bovespa, Bolsa de Valores Brasileira, está entre uma das maiores do mundo e conta com grande destaque em todo globo.

Criada em 1890, como o nome de Bolsa Livre, conquistou o mercado com o passar do tempo e hoje tem uma forte marca, que como dito anteriormente, possui renome mundial. Porém, após as mudanças no mercado nacional, voltou a se questionar sobre a necessidade de uma nova Bolsa de Valores no Brasil.

Setores diversos

Atualmente, por ser tão forte, a B3 carrega um catálogo diversificado de empresas, que atuam nos mais variados segmentos. Além disso, o mercado está em constante evolução, com diversas novas companhias surgindo.

Unindo essas duas questões, muitos especialistas acreditam que a Bovespa não está conseguindo acompanhar todo esse crescimento e encontram a necessidade de não apenas criar novas bolsas de valores, mas também dividir conforme o setor de atuação de cada empresa.

Uma realidade presente

Por mais que as discussões ocorram a tempos, a implementação de novas plataformas de negociações de ações nunca estiveram tão próximas de virarem realidade.

Uma parceria entre o Brasil e a Nasdaq, promete a implementação de uma nova Bolsa de Valores no Rio de Janeiro, que teria como foco a economia verde, tratando exclusivamente da compra e venda de créditos de carbono e ativos ambientais.

Existem outras negociações acontecendo em todo o Brasil, mas com ideias próximas, onde cada plataforma seria responsável por um setor específico.

Uma maior divisão de ativos

Assim como a Nasdaq, terá exclusividade em ativos ambientais, outras empresas estão próximas de lançarem suas próprias Bolsas de Valores no Brasil.

Seja focando em um nicho específico do mercado ou então dividido pelo tamanho econômico de cada companhia, a novidade traria uma maior amplitude para todo o mercado, além de mais visibilidade para as empresas que estão presentes no país.

Menos burocracia para as empresas e seus investidores

Atualmente, se uma empresa tem o interesse de fazer parte da B3, precisa passar por um processo burocrático e demorado, que tem como intenção verificar se a companhia em questão, está apta a fazer parte do catálogo de ativos.

Além de todo o tempo perdido nesse processo, as empresas precisam investir uma grande quantia em dinheiro, correndo o risco de não alcançarem o esperado.

Com a abertura desse mercado, mais Pessoas Jurídicas terão acesso a negociar livremente suas ações. Claro que a parte burocrática, ainda seguirá, mas provavelmente, em um nível reduzido e com maior velocidade para sua aprovação.

Com mais empresas negociando no mercado, os investidores terão maior facilidade na compra e venda de ativos, o que movimenta todo um mercado, que atualmente é exclusivo da Bovespa.

A Bovespa corre risco?

Por mais que muitas pessoas acreditem que a Bovespa perderá espaço no mercado, a realidade pode ser um pouco diferente.

Claro que acabará perdendo o monopólio que hoje possui, porém, como um dos focos é a divisão de setores, essas mudanças no mercado podem até mesmo auxiliar que a Bovespa consiga aumentar o peso da sua marca no mundo.

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